O SILÊNCIO ENSURDECEDOR DAS MULHERES DE ESQUERDA

Na última quinta-feira (13), a Escola Judiciária Eleitoral do Rio de Janeiro (EJE-RJ) promoveu a sétima edição do painel de debates “Mulheres Eleitoralistas”. O evento, alusivo ao Mês da Mulher, foi realizado no auditório do Palácio da Democracia e as debatedoras discutiram a presença feminina nos espaços de poder. Ao fazer uso da palavra, a advogada esquerdista Rita de Cássia destacou características dos movimentos de extrema direita, como nacionalismo, autoritarismo, populismo, desinformação e rejeição à diversidade, apontando como essas tendências afetam diretamente os direitos das mulheres.
Curiosamente, a advogada que satanizou a “extrema direita”, em momento algum teceu comentário sobre a demonstração pública de desrespeito às mulheres protagonizada um dia antes por Lula, ao anunciar a nomeação de sua companheira de partido, Gleisi Hoffmann. para o Ministério de Relações Institucionais. Ele afirmou que pôs uma “mulher bonita” para “não mais ter distância” do Congresso Nacional, cujo 82% dos integrantes são do sexo masculino. Nem a advogada esquerdista ou magistrada feminista presente ao evento criticaram a frase machista, misógina e desrespeitosa verbalizada pelo presidente da República. Esse é o tipo de silêncio que diz muita coisa.